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Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prende preventivamente mulher em São José do Rio Preto

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, através da Delegacia de Atendimento à Mulher de Paranaíba (DAM), prendeu preventivamente uma mulher de 35 an...

03/10/2024 às 14h27
Por: Redação Fonte: Polícia Civil - MS
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Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, através da Delegacia de Atendimento à Mulher de Paranaíba (DAM), prendeu preventivamente uma mulher de 35 anos, residente em São José do Rio Preto, São Paulo, na última segunda-feira (30). A ação foi realizada com o apoio do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil de São Paulo (GOE) e incluiu um mandado de busca e apreensão.

A operação é resultado de uma investigação que identificou pelo menos 15 vítimas que teriam sido alvo de perseguições constantes ao longo de dois anos. Uma das vítimas, após terminar um relacionamento com a suspeita e se mudar para Paranaíba, começou a receber ameaças. A ex-companheira da vítima teria denunciado falsamente que havia um “estuprador de crianças” na cidade, o que levou a polícia a investigar a situação. Contudo, essa informação foi considerada improcedente.

As investigações revelaram que a mulher utilizava chips de telefone cadastrados em nome de terceiros, incluindo as próprias vítimas, para realizar as perseguições. Perfis em redes sociais como Facebook, WhatsApp e Instagram foram utilizados para intimidar e ameaçar as vítimas. Além disso, denúncias caluniosas foram feitas à Ouvidoria do Ministério Público, acusando as vítimas de crimes e comprometendo sua reputação.

As táticas da suspeita incluíam pedidos incessantes de entrega de alimentos na casa das vítimas, publicações ofensivas nas redes sociais e mensagens falsas sobre falecimentos na família das vítimas. Em um caso extremo, ela chegou a notificar uma funerária sobre um suposto óbito que não ocorreu.

Após a identificação das ações criminosas e visando garantir a ordem pública, a prisão preventiva da investigada foi solicitada e autorizada pela Justiça. Após ser presa, ela optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso em servir e proteger a comunidade, destacando a importância do trabalho da DAM em Paranaíba. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, com horários específicos para acolhimento das demandas da população.