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CAS fará audiência pública sobre a greve do INSS

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vai discutir em audiência pública a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), inicia...

04/09/2024 às 18h45
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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O requerimento foi apresentado pelo senador Flávio Arns (Mesa) - Foto: Saulo Cruz/Agência Senado
O requerimento foi apresentado pelo senador Flávio Arns (Mesa) - Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vai discutir em audiência pública a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), iniciada em julho.

O requerimento ( REQ 83/2024 - CAS ) foi apresentado pelo senador Flavio Arns (PSB-PR) e aprovado pelo colegiado nesta quarta-feira (4). Arns disse que recebeu uma comitiva representativa dos servidores em greve, aos quais ele prometeu tratar do assunto na CAS.

— O objetivo é que nós, senadores, possamos discutir com eles esta situação — afirmou Arns.

Debate na CDH

No dia 19 de agosto, em debate na Comissão de Direitos Humanos (CDH), o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo, Leonardo Gomes Fonseca, ressaltou que o movimento tem por objetivo reivindicar uma mesa de negociação junto ao Ministério da Gestão.

Na ocasião, o debatedor afirmou que o intuito dos servidores é garantir reajuste salarial de 33% até 2026, melhores condições de trabalho e valorização dos técnicos do seguro social com a exigência de curso superior para ingresso na carreira.

O movimento grevista impacta a concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e BPC, além das revisões e dos atendimentos presenciais. Segundo Leonardo Fonseca, ainda não houve abertura da mesa de negociação pelo governo.

O presidente da CDH, senador Paulo Paim, disse no debate que não há como o governo ignorar um movimento grevista da importância desse. O parlamentar afirmou que vai contribuir com a continuidade das negociações.

— Que a gente consiga abrir espaço para o diálogo, porque eu já acompanhei muito movimento de greve [ao longo da vida] onde defendi o argumento ao invés de simplesmente se “sair batendo” — afirmou Paim.