A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, através do Delegado-Geral Adjunto Márcio Rogério Faria Custódio, representando o Delegado Geral da PCMS, Lupérsio Degerone Lucio e a Coordenadora do Núcleo Institucional de Cidadania (NIC) Delegada Maíra Machado, esteve presente, na última quinta-feira (11), em dois eventos que contaram com a presença da nossa Ministra de Estado das Mulheres, Sra. Aparecida Gonçalves. Pela manhã, no auditório do PROCON/MS, se fizeram presente no I Encontro Estadual dos Conselhos de MS – ‘A Participação dos Conselhos no Enfrentamento à Misoginia´.
A Polícia Civil participa de vários Conselhos Estaduais, como membro titular governamental, os Conselhos são essenciais para a construção de uma administração pública mais democrática, transparente, eficiente e inclusiva, promovendo o bem-estar e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Permitem a participação direta da sociedade civil na formulação e acompanhamento das políticas públicas, fortalecendo a democracia participativa.
Atuam como mecanismos de controle social, fiscalizando a execução de políticas públicas e a aplicação de recursos, o que contribui para a transparência e combate à corrupção, bem como, promovem a articulação entre diferentes esferas de governo e setores da sociedade, facilitando a cooperação e a coordenação de esforços para a resolução de problemas complexos.
Já no período da tarde, o NIC/DGPC/MS, foi convidado para participar do seminário que abordou a violência política de gênero e os direitos políticos para mulheres candidatas, sediado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, da mesma forma contando com a enriquecedora falada da Ministra Cida Gonçalves e demais palestras.
Aparecida Gonçalves, conhecida como Cida Gonçalves, é especialista em gênero e em enfrentamento à violência contra mulheres e ativista de defesa dos direitos das mulheres há mais de 40 anos.
Temas como a papel democrático dos Conselhos, a misoginia, a violência política de gênero e os direitos políticos de mulheres candidatas, são pautas que, fundamentalmente, devem ser abordadas de maneira integrada para promover uma sociedade mais equitativa e justa. E a Polícia Civil deve atuar de forma que possa garantir que as mulheres possam exercer plenamente seus direitos políticos sem temor de violência ou discriminação, suscitando assim o fortalecimento da democracia e o desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas e representativas.